domingo, 5 de fevereiro de 2012

Zeit.

Cansaço.
Não sei se corpo. Com certeza não só mente.
É duro crescer e ser refém daquilo que um dia escolheu pra si mesma. Aquela tatuagem que fizemos aos quinze, e brigamos com o mundo teimando que para sempre gostaria de tê-la.
O difícil nem é ter a tatuagem. É ter que admitir que o mundo estava certo... que talvez não fosse mesmo a hora de firmar um compromisso eterno quando nem se conhece o suficiente para isso. Que tudo não passava de um capricho de menina mimada, que queria chamar a atenção a qualquer custo.
E um dia acorda outra. Pensamento diferente. Amadurecimento.
Amadurecer nem sempre é legal quando não se gosta de 'dar o braço a torcer'. Porém, sabe que deve fazê-lo, afinal, agora é uma adulta!
Ah... e quantas vezes dá aquela vontade de voltar atrás e pensar melhor sobre as marcas na pele. E como causa medo pensar como ficaria sua aparência se não as tivesse...
Como não queremos viver em eterna dúvida, a saída (madura) é aceitar sua condição, sua escolha, e aprender com os atos do passado. Supermaduro isso, não?
Mas devo admitir (mais uma vez). São frequentes as vezes em que dá vontade de não levantar, espernear, chorar e pedir colo pra mamãe. "Manhêêê, o Tunico me bateu!". Ou melhor: "Manhêêê, a VIDA me bateu."

O mais triste de tudo isso, é o que erro continua constante.
Talvez um dia acorde, e não me arrependa de nada...
Talvez seja tarde.