terça-feira, 29 de março de 2011

Corpos Poéticos

Dois corpos encostados e na horizontal.
Pernas entrelaçadas, assim como as mãos por cima das cabeças.
Os troncos encaixados de tal maneira que os batimentos dos corações se confundem.
Os olhos, que grande parte do tempo permanecem fechados,
num movimento quase que sincronizado, abrem, se cruzam e sorriem.
O calor daquele momento, causa sensações apesar da sonolência dos dois.
Arrepios e pequenas manifestações sonoras, enquanto as bocas,
de uma forma mais que natural, selam o encontro desses corpos.

Dormem... como se fosse a última vez.

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