quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meu bom, amado, melhor, desagradável, insuportável amigo, meu delicado, maleável tirano, meu!

    Você vai habituar-se a continuar amando essa pobre mulher, apesar dessa antipatia, maus humores esporádicos e julgamentos equivocados, e continuaremos a caminhar juntos alegremente. Se não me engano, hoje efetivamente você não é capaz de dedicar a mim todo o seu amor sem alguma dificuldade, e à custa de autocontrole- e eu só serei capaz de sorrir ciente de minha vitória, quando você finalmente se tornar meu, seguindo o curso inevitável da natureza, como eu pretendia desde o começo.
    Admita que estou querendo escapar de nossas discussões com algumas palavras cordiais e que justamente por me sentir tão segura de você, aponto com total sinceridade para a nossa situação e para as diferenças entre nossas opiniões.
    Fique sabendo que eu penso, de verdade, você não me ama mais do que eu amo você. Se eu imagino minha vida atual sem você, tudo desaba por falta de sustentação e interesse. Você é a meta ao qual me dirijo, o ponto de convergência de todos os meus desejos, por você eu transformei alguém que até então era uma estranha pra mim em minha amiga mais próxima e íntima, eu!

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