Quando fui, decidi por bem não olhar para trás.
Me parecia menos doloroso, torturante. Uma lágrima apenas escorreu, e essa deixei que secasse naturalmente, para marcar como uma cicatriz... Nunca mais ser esquecida.
Desde então fechei os olhos e pela primeira vez segui meu coração.
Sem saber se voei, se andei ou se corri... Sem saber os caminhos que percorri.
Me guiando apenas pelas boas sensações de autoconhecimento e paz interior.
Agora ouço você me chamar. Ora voz perto do ouvido, ora muito ao longe...
Ora vontade de responder, e ora de correr mais pra longe.
Quero ver os olhos de perto.
Agora busco a parte do caminho em que nos perdemos.
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